Correlacionado aos últimos movimentos do mercado de ações, as criptomoedas recuavam em market cap ao movimentarem cerca de US$ 1,26 trilhão (-1,05%) na manhã desta sexta-feira (27), quando o Bitcoin (BTC) era trocado de mãos por cerca de US$ 34,1 mil (-0,80%) com 53% de dominância de mercado. O recuo do benchmark se refletia no preço da maior parte das principais altcoins, apesar de algumas altas de até dois dígitos percentuais.
Associado ao capital de risco, o mercado cripto, após a euforia dos últimos dias com os fundos negociados em bolsa (ETFs, na sigla em inglês) de negociação à vista (spot) de Bitcoin, sentia as consequências de um 2024 menos promissor por parte de algumas grandes empresas de tecnologia, as big techs, como a Meta, controladora do WhatsApp e Facebook, cujas ações encerraram em forte queda (-3,73%) após a previsão de aumento de gastos no próximo ano.
Na esteira dos ventos desfavoráveis ao mercado de criptomoedas, que também impactaram índices como o S&P 500 e o Nasdaq, encerrados respectivamente em 4.137,23 pontos (-1,18%) e 12.595,61 pontos (-1,76%), os títulos do Tesouro dos EUA, considerados mais seguros, continuavam com alta pressão de compra. O que também coincidiu com a divulgação do crescimento de 4,9% do Produto Interno Bruto dos EUA no acumulado de 12 meses até setembro, percentual acima do esperado pelos analistas.
Em contrapartida, o Departamento do Comércio relatou recuo do índice de preços ao consumidor (PCE) para 2,4% na taxa anualizada entre julho e setembro em relação aos 3,7% registrados no trimestre anterior. O que pode sinalizar uma pausa na política monetária do Federal Reserve (Fed) contra a inflação, cenário favorável às criptomoedas apesar das preocupações com o prolongamento do conflito na Faixa de Gaza.
As principais altcoins em capitalização de mercado recuavam, com destaque nesse caso para o GALA, precificado em US$ 0,017 (-9%), o MINA, transacionado por US$ 0,61 (-8,94%), o BSV, equiparado a US$ 46,23 (-6,96%), o ARB, quantificado em US$ 0,91 (-5%), o POWR, estimado em US$ 0,24 (-33%), o LQTY, atraído por US$ 1,71 (-18,20%) e o BLUR, comparado a US$ 0,23 (-6,73%).
No campo positivo, o INJ se convertia em US$ 12,52 (+5,09%), o CFX se transformava em US$ 0,15 (+4,37%), o JUST se nivelava por US$ 0,028 (+6,6%) e o ILV era comprado por US$ 50,27 (+5,45%). Quanto às altas de dois dígitos percentuais, o FLOKI representava US$ 0,000038 (+23,46%), o NEO era liquidado por US$ 8,75 (+11,94%), o WAXP valia US$ 0,057 (+10,31%), o NTR equivalia a US$ 45,13 (+19%), o CEL correspondia a US$ 0,30 (+37,97%) e o AURORA era vendido por US$ 0,099 (+77%).
Outro destaque era o recém-criado POL, o novo token da rede blockchain L2 Polygon, listado pela exchange de criptomoedas Bitget, negociado por cerca de US$ 0,60 após um pico de preço de 39,5% (US$ 0,628) em relação ao seu preço inicial (US$ 0,45%).
Gráfico de quatro horas do par POL/USD. Fonte: TradingView/Bitget
Baseado em prova de conhecimento zero (ZK),o POL é um token ERC-20 que surge com a proposta de ser um validador de múltiplas blockchains, entre outras funções, e em substituição ao MATIC, conforme noticiou o Cointelegraph.
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